NAS UNHAS ESMALTE PRETO

EU CANTO PORQUE O INSTANTE EXISTE E A MINHA VIDA ESTÁ COMPLETA. NÃO SOU ALEGRE E NEM SOU TRISTE: SOU POETA.

CECÍLIA MEIRELES.

Escrevo com a velocidade dos sentimentos que se embaralham no meu peito. As vezes escrevo vários poemas num dia e noutros nem mesmo um. Tem dias que estou em paz, mas noutros a angustia me arrebenta por dentro. Nada me passa despercebido! Enquanto eu ainda tiver alguns dos meus sentidos, pego caneta e papel, tenho a ânsia de escrever. Nosalai é um pseudônimo que eu criei juntando dois codinomes que minha mãe costumava me chamar. Escrevo desde os 12 anos de idade, por isso, não coloco as datas em todos os meus poemas. Ah sim, eu só uso esmalte preto!

Sobre Mim

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Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Sou mutante. Adoro o negro e a cor do sangue! Não consigo usar sempre o mesmo perfume e nem mesmo o mesmo sabonete. Meu coração grita por liberdade. Vivo todos os sentimentos intensamente. Eu não conheço meio termo. Sou mística e exotérica. Posso ser gótica ou angelical.Tenho a sensibilidade a flor da pele e um sexto sentido de bruxa. Gosto das coisas boas! Estou sempre de bem com a vida. Adoro rir! Pessoas inteligentes me atraem. Impaciência faz parte de mim.
Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes… tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos. Você pode até me empurrar de um penhasco que eu vou dizer: - E daí? Eu adoro voar! Não me dêem fórmulas certas, por que eu não espero acertar sempre. Não me mostrem o que esperam de mim, por que vou seguir meu coração. Não me façam ser quem não sou. Não me convidem a ser igual, por que sinceramente sou diferente. Não sei amar pela metade. Não sei viver de mentira. Não sei voar de pés no chão. Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra sempre Clarice Lispector

sábado, 23 de maio de 2009

ALMA NO INFERNO


Alma no Inferno

Levantai oh minha alma do inferno!
Eu sou morte
Eu sou trevas
Não sinto dor
Não sinto nada
Amargo destino onde fui escrava
Carrego ódio
No peito chaga
O meu sangue ferve
O ódio vem na frente
Vai meu corpo cadáver
Sem sentimento
Desfeito no pó
Areia de cemitério

Então levantai oh minha alma do inferno!
Onde vagueia cega de vingança
Inflamada, pois o ódio a alevanta
Dentre todas as almas penadas
Esta minha sofreu na vida em que estava
A traição do amor foi na morte com ela
Pois, que está no inferno e agora
Volta resgatando todo tormento sofrido
Busca aquilo que foi seu vivido
E pro inferno volta nessa terra.

Nosalai RJ 08 de maio de 2009

2 comentários:

Older disse...

Se não te merecem, continue andando, para cima, não para baixo.
Busque o leve,o descompromissado.
Deixe o ódio e todas as marguras no chão, siga....
Bjks

Mariza Frezza disse...

...."o essêncial é invisível aos olhos"....Exupéry.