NAS UNHAS ESMALTE PRETO

EU CANTO PORQUE O INSTANTE EXISTE E A MINHA VIDA ESTÁ COMPLETA. NÃO SOU ALEGRE E NEM SOU TRISTE: SOU POETA.

CECÍLIA MEIRELES.

Escrevo com a velocidade dos sentimentos que se embaralham no meu peito. As vezes escrevo vários poemas num dia e noutros nem mesmo um. Tem dias que estou em paz, mas noutros a angustia me arrebenta por dentro. Nada me passa despercebido! Enquanto eu ainda tiver alguns dos meus sentidos, pego caneta e papel, tenho a ânsia de escrever. Nosalai é um pseudônimo que eu criei juntando dois codinomes que minha mãe costumava me chamar. Escrevo desde os 12 anos de idade, por isso, não coloco as datas em todos os meus poemas. Ah sim, eu só uso esmalte preto!

Sobre Mim

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Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Sou mutante. Adoro o negro e a cor do sangue! Não consigo usar sempre o mesmo perfume e nem mesmo o mesmo sabonete. Meu coração grita por liberdade. Vivo todos os sentimentos intensamente. Eu não conheço meio termo. Sou mística e exotérica. Posso ser gótica ou angelical.Tenho a sensibilidade a flor da pele e um sexto sentido de bruxa. Gosto das coisas boas! Estou sempre de bem com a vida. Adoro rir! Pessoas inteligentes me atraem. Impaciência faz parte de mim.
Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes… tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos. Você pode até me empurrar de um penhasco que eu vou dizer: - E daí? Eu adoro voar! Não me dêem fórmulas certas, por que eu não espero acertar sempre. Não me mostrem o que esperam de mim, por que vou seguir meu coração. Não me façam ser quem não sou. Não me convidem a ser igual, por que sinceramente sou diferente. Não sei amar pela metade. Não sei viver de mentira. Não sei voar de pés no chão. Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra sempre Clarice Lispector

domingo, 27 de março de 2011

VENENO DA ALMA



Assim me ví então numa situação
Que não encontrava saída
O que eu tinha feito da vida
Por-que sentia tanta solidão?

Oh mal da alma
Chaga aberta
Veneno da alma
Sortilégio ou Maldição?

Se de amor se vive então
Maldita hora que a paixão
É a pior das conselheiras
Esta rata traiçoeira
Nos arremessa bem ao centro do vulcão em erupção

E das larvas e das cinzas
É que temos de renascer
Ganhar força como a Fenix
E voltar a reviver
Completar o ciclo da paixão
Para que a dor não seja em vão.


Nosalai RJ 27/03/2011

2 comentários:

Camila Scorpioni disse...

Retibuindo a sua visita!!!!
Adorei este poema, tem profundidade e mostra que em algum momento da vida qualquer pessoa tem algum "veneno da alma" e ela que decide se fica na mesma ou tenta sair ...
Parabéns!!!!
Visite também:
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E uma ótima semana!!!!

AFRICA EM POESIA disse...

Para que a dor...não seja em vâo...



Um beijo e o meu deserto


DESERTO

Vou caminhando pelo deserto
Ando e ando e é só areia...
Areia, areia e nada mais...
Estou cansada...
Os meu lábios estão secos...
Muito secos...
E eu no meio do deserto...
Só te queria ter...
Para beijares os meus lábios...
E me tirar a sede...
E espero-te para acalmar...
A minha ânsia....
A minha sede...
E o meu desejo...
Desejo louco de te ter...
De te poder tocar...
E finalmente ser feliz...

LILI LARANJO