
E de andar sozinha
Pergunto ao tempo
Selo minha boca
Me pego abandonada
E não faço nada
Absolutamente nada
Que o esforço provoque
Em meu sorriso algum reconhecimento
Continuo inerte na busca da paz
Guiada pelas vibrações
Nas lágrimas a rolar pela face
Vem o arrependimento e a sensação
de submeter-me ao fracasso
Ah se antes fosse aquela lua
E pudera saborear suspiros
E pudera transbordar de inspirações
Como é doce o cheiro da erva
E macio o tato do corpo amado
Como é triste a procura do ser que se ama
São tantas revelações
Eu já não tenho medo
E isso me trás alívio
Descubro timidamente
Que essas fraquezas me colocam viva.
Nosalai RJ
2 comentários:
Boa noite, querida amiga Nosalai.
Lindo poema!!
O importante é continuar viva.
Um grande abraço.
Feliz Páscoa!!
LINDO POEMA
Adorei
por isso eu amo a poesia...
Um beijo
PRADO VERDE
Como o prado é verde...
Verde com salpicos aqui e ali...
Mas o todo é sempre verde...
E o olhar corre toda a extensão...
E fico a ver o verde o tal verde...
Que nos dá liberdade...
Que nos mostra esperança...
Que nos deixa que o infinito seja verde
E deixa que os olhos continuem...
A olhar e continuem a amar!...
LILI LARANJO
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