
REVOLTA
Não me disponho aos teus açoites
Eu não sou tua vassala
Eu sou aquela que fala
Não vais me botar correntes
O meu sangue ferve é quente
Eu sou potra
Eu sou ferina
A minha alma é feminina
Mas meu ser é violento
Tudo acaba num tomento
Se me quiseres dominar
Eu sou fogo e tempestade
No meu peito liberdade!
Tenho o coração valente
Cavalgo em disparada
E contra o vento
Até o mais profundo dos infernos
Se tiver que me vingar
Sou peste sou morte
Deixo o ódio me guiar
Meu amor é perdição
Maldição
Sortilégio
Motivo para o suicídio.
Nosalai RJ
Um comentário:
Ufa! Que forte!
Como um trago de conhaque...rs
"Sou potra
Sou ferina"
Incendeia isso aqui...
Muito bom o poema!
Beijos e carinhos!
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